quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Voltando ao "Sun"





 
 
 
 
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A vida é feita de surpresas e, é isso que a faz mais significativa para cada um de nós. Há duas semanas, fui almoçar fora no restaurante do SIT e eis que reencontro uma amiga e assim, sou apresentado a Mazie Black. Mazie visualmente uma mulher muçulmana, de voz suave, e bastante simpatica. Sua maneira de falar e de se explicar me encantou muito e quis saber tudo e ouvir tudo o que ela queria dizer. Falamos de muitas coisas, principalmente da sua experiência como professora na Arabia Saudita. Fiquei encantado com a vida dela: se converteu ao Islamismo a cerca de 12 anos e fui morar na Arabia. La casou com um Africano do Sudao, e se tornou a sua segundo esposa.

Poucos dias depois, a re-encontrei no campus, e no meio de nossa conversa, ela me disse que iria a Connecticut dia 17 de Agosto, pois queria ver a sua filha jogar. Seria o primeiro jogo que Mazie iria assistir da filha como jogadora profissional da WNBA ( a liga norte americana de basquete). Tive um susto, pois sou fã da WNBA, e passamos a falar das jogadoras e tudo mais. Ela me disse que gostaria que eu fosse ao jogo com ela, e não pude recusar o tal convite. Na ultima terca-feira, retornei ao Mohegan Sun Arena em Connecticut e tive a chance de desfrutar de um tratamente VIP, pois estava ao lado de Mazie, e de duas amigas: Sarah Jones e Jessmaya Morales. Me diverti muito!

A filha de Mazie é Chante Black- pivo- central do time TULSA SHOCK. O time é o pior da liga com 28 derrotas e apenas 5 vitorias. Bem, como você sentiria em ter sua mãe com 3 amigos na arquibancada, assistindo um jogo onde o seu tive perdeu o jogo por 28 pontos de diferenca? Bem, nós, na arquibancada, nos divertimos muito,mas depois do jogo, me surpreendi com o comportamento de Chante Black. Acho (creio) que cada atleta tem que estar preparada para saber perder, competir, e aprender com as vitorias e as derrotas. Por Tulsa Shock ser o pior da liga, não significa ser o fim de uma luta. Me surpreendi quando ela disse que “não estava mais chutando.” Mazie estava super feliz por per assistido a filha jogar, mas Chante Black não achou uma boa ideia. Ela jogou apenas 15 minutos e fez apenas 2 pontos e pegou 5 rebotes. Disse não que via a hora de terminar a temporada e ir jogar em Israel. Ela estava de mau humor, e achei o “OH.” Fomos comer no restaurante de Michael Jordan ( MJ steak house), e apenas comi uma salada que custou 30 reais.

De um modo geral, o que valeu mesmo foi o jogo, e não quem saiu ganhando ou perdendo. Queria tanto sair de uma partindo assim, independente do placar, mas sou brasileiro e quando tem o Brasil na parada, o meu coração não aguenta. Me bate aquela dorzinha no estomago, e aquela quentura na cabeca. Por que eu sofro tanto com os atletas do Brasil? Me parece que eles gostam de me ver sofrer.


P.s.: Mesmo sendo o pior time da WNBA, o Tulsa tem grande jogadoras, e tem uma novata que chama a atencao: A ex-velocista Marion Jones. Aos 34 anos, ela re-comeca a vida no esporte, jogando basquete. Um bom exemplo para qualquer ser humano. Depois de tudo, temos que acreditar que nada estar perdido....e que tudo mundo merece uma segunda chance!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

A Origen (2010)


Edgar Allan Poe uma vez disse: “Tudo o que vemos ou que parece que vemos é mais do que um sonho dentro de um sonho.” Talvez essa foi a idéia de Chris Nolan quando escreveu o seu mais recente filme. Mas, “Inception” é cerebral? Sim. É cerebral demais para o público em massa? Eu diria que não é o caso. “Inception”, nos coloca dentro de um filme de ação / de aventura, que o torno aberto para “todos”, apesar dos seus 148 minutos – um pouco longo demais para algo tão simplista. Aqueles dispostos a pensar no “quebra-cabeças”, não encontrarão tantas reviravoltas da narrativa como o filme parece sugerir inicialmente.

Estava de férias, e fui ao cinema por causa de DiCaprio, pois, não sou fã do Chris Nolan. “Memento” foi um grande filme, mas não assistiria outra vez. O remake do filme noruegues “ Insomnia” foi tedioso. Não achei “The Prestige” um bom filme, e “The Dark Knight” (é chato, e longo!), mas achei o “Batman Begins” interessante. “Inception” lida com um tema rico: os sonhos. E, creio eu que a relação entre o cinema e os sonhos sempre foi – para usar uma expressão da psicanálise – sobredeterminado. Freud que trabalhou com a ” Interpretação dos Sonhos”, parecia replicar o mistério, e o cinema trouxe a imagem de tomada do poder da mente, bem como ainda a fotografia tinha nas décadas anteriores. Mas “Inception” é uma obra prima? Diria que há muitas razões para se gostar do filme, mas há razões que leva ao cinema ao que chamaria de: tedio.

Por muitos momentos, “Inception” é uma obra confusa, mas isso pode ser um indicativo para pessoas irem ao cinema (roteiros que apresentam ambiguidade e enredos que percorrem por trilhas que exigem que o expectador pense e se envolva, sempre encontra fãs). “Borrando” as linhas entre realidade e fantasia, o roteirista / diretor Chris Nolan foi meticulosamente criativo. Faz o impossível, o impensável, o estupendo: ele prega uma versão espelho de Paris de volta sobre si mesmo; encena uma seqüência de luta em um quarto de hotel (gravidade zero); envia um trem de lavoura por meio de uma rua movimentada da cidade. Tudo o que você pode sonhar, Nolan faz em “Inception”. Faz dos pequenos sonhos em sonhos ainda maiores, e os maiores sonhos em sonhos gigantescos. Me pareceu que o principal objetivo de Nolan – pelo menos até o final do filme- não é enroscar com a percepção do espectador, mas proporcionar clareza suficiente para que nós sabemos onde estamos e o que estamos vendo.

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Mas a genialidade de Nolan confunde muitas vezes. O filme começa com Cobb (DiCaprio) numa praia e depois, ele é levado para um lugar – misteriosamente, há duas criancinhas loiras ao redor, embora não possamos ver seus rostos. Depois, alguns soldados japoneses arrastam DiCaprio. Ele se senta em uma mesa, em frente a um velho misterioso, e começa a comer mingau. No momento seguinte, aprendemos que o Cobb é um “extrator “- um artesão que pode entrar nos sonhos dos outros para extrair informações valiosas. Na verdade, ele tem a capacidade de inserir os sonhos dos outros, construindo os sonhos, com a ajuda de Arthur (Gordon-Levitt), e de um arquiteto, que no início do filme é interpretado, muito brevemente, por Lukas Haas). Depois, Cobb encontra um novo arquiteto: uma jovem estudante chamada Ariadne (Ellen Page, achei que foi mal escalada para o papel. Page parece muito infantil, além dos diálogos que saem da bola dela, soam superficiais!). Ariadne sente que Cobb tem um doloroso segredo enterrado no porão de seu subconsciente. (Mais tarde, Nolan vai nos mostrar um elevador real caindo para reforçar a metáfora.). O segredo de Cobb é relacionada as duas crianças loiras que continuamos a ver em seu subconsciente e sua esposa Mal (Marion Cotillard, linda, mas agraciada com um presente de grego dado por Nolan. Mal literalmente é um papel pequeno e mal desenlvolvido. Nolan recorre aos diálogos alheios para nos ajudar a entender o personagem: Cobb diz: “Eu espero que você não esteja muito chocada ao saber que ela (Mal) tinha sido tratada por três psicólogos diferentes.” Mal é uma projeção do subconsciente dele e esse aspecto me fez lembrar do marido atormentado e tão brilhantemente interpretado por DiCaprio no excelente “Shutter Island.”

Mantendo as coisas na maior parte linear, Nolan não permite a possibilidade do roteiro se transformar em algo obvio, embora seja fácil encontrar em “Inception” influências que incluem, obviamente, “Dark City” e “The Matrix.” Há também um sentimento de parentesco com o recente filme de Martin Scorsese, “Shutter Island”, não só porque esse filme é também estrelado por DiCaprio, mas porque ambas as produções brincam com a perspectiva de narrador e da intersecção de ilusão com realidade. Mas a segunda metade do filme é de uma seqüência de massa, cuidadosamente coreografada, e de suspense crescente que as circunstâncias perigosas se desdobram em três níveis de sonho.

Mas as cenas dos sonhos dentro dos sonhos são difíceis de seguir porque achei que não temos a idéia onde se inicia um e termina o outro. Sim, os efeitos especiais em “Inception” servem aos sonhos, mas para quê? Achei que os efeitos dão ênfase aos telespectadores como diversão visual assim como Peter Jackson usou os efeitos em “The lovely bones” e Vincent Ward ilustrou o belo “What dream may come.” Não que o enredo ficou em segundo plano nesses filmes, mas os efeitos foram tão grandiosos que roubaram a atenção do que foi proposto. “Inception” fica mais proximo desses filmes que mencionei do que filmes como TRÊS MULHERES de Altman, ou MULHOLLAND DRIVE de Lynch – para citar apenas dois como filmes que são mais lembrados como se fossem sonhos. Ah, 2001: Uma Odisséia no Espaço consegue isso também, mas de forma inesperada. Em “Inception”, o sonho é compartilhado pelos personagens, uns com os outros e com nós. Os fantasmas que eles oferecem estão lá para suspender a nossa incredulidade, mas também temos que manter o equilíbrio – a ser (na tradição de mistério e suspense), não tanto como sonhadores analistas.

Se falar do elenco, posso dizer que apesar de bom ator que é, DiCaprio, não passa a confiança com a mesma força do que ele fez no recente “Shutter Island” (em que ele também desempenhou um viúvo à mercê de visões escuras). Gordon-Levitt aparece como uma figura vistosa, mas o seu papel não exige tanto do talento do ator. Ellen Page foi um furo, e Cotillard foi uma invenção da minha imaginação, assim como o filme. Ken Watanabe é um maravilhoso ator, mas achei dificil de entender o personagem dele, Cillian Murphy, fantastico ator, mas numa papel pequeno, Michael Caine, apenas aparece em 4 cenas.

Filmado em quatro continentes, Wally Pfister faz um belo trabalho de fotografia, ajudado pelo trabalho de direcão de arte. E, Hans Zimmer adciona uma interessante trilha sonora. Ah, a cancao de Edith Piaf “Non, rien regrette je rien” é usada como ponto da narrativa( configura como uma brincadeira agradável, ja que Cotillard viveu a cantora no cinema). Mesmo com tantas qualidades, não achei “Inception” um filme digno de ser revisto para se poder compreender a proposta de Nolan.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Como a casa da mae Joana!


A CASA DE ALICE –

A idéia de família modelo tem sido abordado sempre em crise por filmes independentes, mas sempre achei que o cinema brasileiro ficou mais focado ao fator favela (e violência causada pela opressão social) ou a seca e pobreza no nordeste(como se região fosse restrita a isso!). Acho que último filme brasileiro que amei que trazia a familia como pano de fundo foi “ Lavoura Arcaica”- que é um dos melhores filmes feito nos anos 2000!.

Em DVD, tive a chance de assistir a "Casa de Alice", que me apresentou uma interessante e triste leitura da família suburbana brasileira. Vi o filme de Chico Teixeira como vendo a família alheia, mas sempre tendo a certeza que ela poderia ser a minha familia, ou de muitas pessoas que conheci na vida( não apenas no Brasil!).

Alice (Carla Ribas, que atriz incrível! Não um rosto conhecido, mas espero vê-la mais vezes no cinema!) faz uma manicure, mãe de três filhos, e tentando de um certo modo salvar o casamento. A vida de Alice é dividida entre o papo com as colegas do trabalho e com as clientes, e, em casa com a mãe. Vivendo uma vida cheia de frustração e sonhos, Alice vive de mentiras para evitar ser ridicularizada. Ela cobiça o homem alheio- o da vez era um antigo namorado, que e se deu bem na vida (e, que parece estar afim de lhe propor um vida melhor) mas Alice parece que não quer perder o homem de casa. O que mais me encantou com a vida de Alice foi o fato de ser uma roleta russa, a qual quaisquer um de nós somos sujeitos a passar.
Em sua busca por sua felicidade, Alice não quer ver o declínio da sua propria família. E, o mais interessente no filme e que tudo é visto pelos olhos da matriarca da família, a avó interpretada por Berta Zemel. Na verdade, é das visões e descobertas da avó que ficamos a saber dos atos dos membros da familia: o marido infiel de Alice, que está tendo um caso com uma jovem, que se passa como amiga confidente de Alice; o neto mais velho, que parece um modelo do pai, mas que tem uma vida dupla, trabalhando como michê, e que só parece gostar do irmão mais novo (incesto?), e o neto do meio, que comete pequenos delitos.

Achei que Teixeira abriu diversas tramas até interessantes no seu filme, mas não explora as mesmas, ficando uma visão vaga na conclusão do filme. Do mesmo modo, “ a Casa de Alice” é um filme de qualidade (grande pedaço disso pertence a Carla Ribas!). Pena que filmes como este não teve chances nos cinemas, principalmente aqui nos Estados Unidos, onde é cada vez mais raro um filme estrangeiro ser visto. Saiu direto em DVD(pelo menos isso!). Contudo, fiquei muito feliz em descobrir essa obra. Ah, nada contra os filmes sobre favela e pobreza no Nordeste, mas o cinema do Brasil pode ilustrar coisas mais interessantes como eu vi esse filme do Teixeira.


Recemendo a todos!!!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Que filme é esse?


Avatar

Dirigido por James Cameron. Elenco: Sam Worthington, Sigourney Weaver, Zoe Saldana, Stephen Lang

PARA QUEM? adolescentes, e quem ama a tecnologia 3D.

Esperança:

Não tinha lido nada sobre o enredo, e fui ao cinema na pre-extreia. Acho que minha "esperança" de assistir um grande filme morreu nos primeiros 30 minutos de projeção!.

Elenco:

Sam Worthington: Bom até pelo fato que não o conheco muito bem, mas é mais agradavel de ve-lo como avatar. No geral, o ator ganhou uns dialogues dificeis de ser digeridos, e a sua atuação é bem fraca, mas uma presença bonita na tela! Nota: 4

Sigourney Weaver : Bom reve-la na tela, mas a sua personagem é mal desenvolvida. A falta de veracidade da atuação de Weaver da impressão que qualquer atriz faria o personagem da cientista, e quem sabe faria melhor?. Não sei por que razão talvez por ser um rosto familiar, a Avatar de Weaver possue uma aparencia a la atriz e soa bizarro! Nota: 2


Zoe Saldana: Não conhece essa atriz e a unica presenca dela na tela é como a adoravel macaca azul de olhos dourados. Do nada, ela aprender a falar Ingles, e me deixou a pergunta: “porque razão criar uma lingua para os nativos de pandora? Nota: 5


Stephen Lang : O vilão mais ridiculo do cinema do ano!!! E,é dificil de engoli-lo ja na sua primeira cena. Nota: 0


Michelle Rodriguez : Como uma politico mais para JOão do que para MARIA. Ridicula!. Nota: 0


Dialogues:

Não se tem um dialogue digno de ser ouvido durante o filme inteiro, e para piorar o casal de Na'vi trocando a frase: "I see you", em vez de “I love you” para se dar mais originalidade aos dialogos, me deu vontande de vomitar! Nota: 0

Imagem:

Todas as imagens de PENDORA - do mundo dos Na'vi-, são gloriosas, mas se era de esperar pelo fato do alto custo da produção. Não chega a ser igual ao mundo do "Senhor dos Aneis", mas é a la "Jurassic Park. " Nota: 7

Som:

Nada de original tambem. Mas uma vez, me fez lembrar de som de "Jurassic Park." E, não acho isso algo para se elogiar. Nota: 6

Comentario geral:

Para concluir: não vi nada de revolucionario em Avatar. Os efeitos são fantásticos (tecnicamente é impecável), mas, confesso que em alguns momentos a iluminação eh um pouco colorida demais e me incomodou, mas visualmente têm momentos belíssimos. Já o roteiro eh mediocre de criatividade- faz um mistura de MATRIX, DANCES WITH WOLVES, APOCALIPTO, e BRAVEHEART. Sim, se tem no filme a culpa ecológica, o desencanto com o imperialismo armado, o rescaldo da guerra ao terror e da ocupação, mas mesmo assim, não me pareceu digno do meu tempo. Muitas vez, não aguentei e tirei um cochilo, e fiquei todo tempo balancando as pernas numa demostração da minha falta de paciencia. Sim, creio que não existe estória que não tenha sido contada. No caso, de Avatar, Cameron tentou dar uma dimensão ha um contexto que importa para este momento, este geração, mas para mim, Avatar não passar de um filme muito ruim!

A trilha sonora: Escutei a trilha 5 dias antes de assistir ao filme. E, é uma trilha grandiosa como os trabalhos bons do James Horner, mas nem por isso é tão original assim! Obvia, no excesso de vozes, e no estilo a la Titanic e Senhor dos Aneis. Para piorar, a cançao "I see you" cantada por Liona Lewis é uma copia e uma tentativa de emplacar Oscar a la Titanic como foi para Celine Dion!

XX -

domingo, 13 de dezembro de 2009

Elementos de liberdade!


Poucas cantoras têm a elegância de expressar sobre amor como a linda Alicia Keys. O seu talento de transformar temas batidos em grantes gestos que exalam sentimentos foi brilhante em As I Am (2007), onde ela tambem se divertiu através de canções. E, ela continuar a surpreender em seu novo trabalho, "The Element of Freedom", que é lançado hoje.

Cada uma das 13 faixas de "The Element of Freedom" traz um testamento forte e espiritual de boas canções de R&B. O.K, tudo pode soar familiar, mas não deixa de ser algo fresco, depois de tudo, Há um irresistivel senso de alegria e esperança em cada canção: O primeiro single "Doesn't Mean Anything" apresenta uma letra romantica, mas a melodia em muito faz lembra o ultimo sucesso # 1 de Keys nas paradas americanas: "No One." Creio que por causa da semelhaça "Doesn't Mean Anything" apenas chegou a posição # 60 nas paradas quando fui lançado! Numa enterrada profunda, Alicia se aventura com " Wait Til You See My Smile."Uma canção tão gostosa de ouvir que parece mais um hino!. Em, "Love Is Blind", Alicia imprime um vocal forte que nem parece com nada que ela tenha feito antes. Soa diferente, mas mesmo assim interessante. "Love Is My Disease" é outra canção que apresenta uma vocalidade belissima. Na abertura sai o piano e entra um som de guitara. Depois, ela dedica "Distance And Time " para todos os amantes que não podem estar juntos. Ja vivi tanto essa tipo de relacionamento a distância que quando escutei essa canção, eu chorei...pensando o quanto fui idiota(!!!), mas é dificil não gostar da melodia!. Também, Prince ganha uma homenagem na faixa "Try Sleeping With A Broken Heart." Não sei se foi intencional, mas a vocalidade muito faz lembrar da voz do astro de PURPLE RAIN. A influecia é tanto que a faixa "This Bed" usa e abusa de um falsete a la Prince. Ambas as conções são lindissimas! Na faixa "Un-thinkable (I'm Ready)", Alicia divide a "cena" com o rapper "Drake." Faz lembrar da voz de Mariah Carey do album "The Immacipation of Mimi" (2005). A voz de Drake aparece mais como segunda voz e não aqueles "bla, bla, bla' que não se da para entender nada!. Depois, Beyoncé aparece na faixa " Put It In A Love Song." Creio que muitos vão achar tudo, mas eh uma canção bem mais Beyonce do que Alicia em todos os sentidos. Uma letra horrorosa, e ganha mais atenção por causa das batidas. A unica faixa chatinha do Cd!!!!! “The Element of Freedom” termina com a reprise do sucesso # 1 das paradas americanas : "Empire State Of Mind (Part II) Broken Down. A canção ganha uma harmonia e letra mais introspectiva do que a versão com o marido da Beyonce, Jay Z. Ficou lindissima!

Depois de surpreender com "As I am", Alicia lança o melhor album da sua brilhante carreira. Adorei!!! Melhor album do ano!!!!!

P.S: Antes do lançamento de "the element of freeman", Keys fez um show beneficiente em NYC, o qual pode ser visto na integra no YOUTUBE. Entre aqui: http://www.uol.com.ar/musica/notas/html/200912101616/noticias.htm e escute as novas belissimas faixas!

Ironicamente, ela foi inteligente na escolha das faixas, pois a unica canção sem sentido do Cd, é justamente a que divide com a Beyonce. Também, vamos vir e convir, Keys deu um presente de grego para Whitney Houston, a canção MILLION DOLLAR BILL, o primeiro single de “I Look to You. Ficamos da certeza qeu de bons amigos...o inverno está cheio....:)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Com Mimi tudo é glamour com uma ajuda basica de um playback


Acompanho a Mariah Carey desde do seu Cd “Music Box”, e sempre quis ouvi-la ao vivo. Bem, agora que estou morrando aqui nos Estados Unidos, as coisas podem ser menos dificies, tanto que fui a Las Vegas-no Palms Casino Resort- para assisti-la, mas não gostei do que vi e ouvi!

Achei muito barulho por nada, isso é, acredito que a diva tem voz para cantar, más fora a potente interpretação em "I Want to Know What Love Is"- me pareceu não ter um playback-, até a decepcionante performance em “Make It Happen"- usando o mesmo arranjo do show DIVAS 1998, Carey cantou na base dos berros, isso mesmo, nas partes que exigiu um pouco mais de voz, pensei que ela não fosse conseguir. Notei que a tadinha, não é isso tudo. Muito do show me fez lembra da filha do Luciano, ou é do Zeze? Mariah se saiu melhor nas canções que apenas sussurava, e que na verdade, não cantava ao vivo!

Do Cd novo, gostei muito de "HATEU" e "Angels Cry." Não que achei que a Mariah deu um “show”, pois a versão é praticamente a mesma “vista” no cd( a versão do estudio), com exceção de HATEU, que ganhou um finalmente mais elaborado!

Adoro a canção “We belong together”, mas praticamente a versão do cd. Nem quero mencionar “Touch my body”, que ficou longe de passar emoção!. A pior faixa do show foi mesmo “Obsessed"- nem sei como os balarinos conseguiram levantar a diva, que está sim, acima do peso.

O show não teve a super produção como um show da Celine Dion. Faltou mais criavidade os cenarios, e de coreografias mais contagiantes. Praticamente, recordei no DVD do show “ The Adventure of MIMI.” Muito decepcionante de ver Mariah tentando dançar ou fazendo caras e boas de mulher fatal!

Os dialogos (o mata tempo) sobrou a presença de dois fãs gays, fazendo proposta de casamente, e Mariah brindando, mas a diverção dela me deixou a certeza: Jamais voltarei ao show da diva!. Bem, o show valeu por ter me dando a chance de ver a Mariah ao vivo, mas é mais relevante ouvi-la em casa do que vê tantos bichas desesperadas chorando a cada gritinho da diva durante cada momento do show!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

" Nao tenho que tirar a minha roupa. Não tenho que balanca a minha bunda. Gracas a Deus, ainda posso cantar!"



Nada de negar que sou um grande admirador e fã de Whitney Houston e quando ouvi falar de mais uma “volta” da diva, tive um certo receio de comprar o CD. Não acho que “Just Whitney” (2002) foi um trabalho decepcionante, pois se olharmos bem detalhadamente, acho que “My love is your love ( 1998) e a trilha sonora do filme “ Preacher’s Wife” (1996) são trabalhos bem feitos pela diva, mas creio que o melhor de Whitney vem de suas interpretações ao vivo. Ela sempre traz algo novo( se renova como por examplo: quem aguentaria ouvir “The Greatest Love of all” ou “I will always love you” do mesmo jeito a cada show?.

Quando escutei o novo album “ I Look to You” ( 2009), encontrei uma voz diferente, mas esperava algo pior, pois depois de 7 anos ausente, e daquela interpretação aos berros da linda canção “ Try on my own:" http://www.youtube.com/watch?v=Lur_Rk8B1bM, pensei que era hora de Whitney se aposentar.

Veio da midia que ela perdeu a voz, que nos presenteou com isso: http://www.youtube.com/watch?v=x2i70E6nCg8. E, era de se esperar que “I Look to You” seria uma volta ao ritmo a la ZOMBIS assim como foi o caso da Britney( aqui, venhamos e convenhamos, ela nunca cantou! Não foi uma volta!), e como era esperado a volta de Michael Jackson (particularmente, não acho que ele teria chances de cantar com um buraco na cara!). Bem, em 2009, marca mais uma “volta” para Whitney Houston!

As canções de “I Look to You” parecem ter sido escolhidas a dedo para caber na voz da nova Whitney. Quando escutei o Cd pela primeira vez, fiquei um pouco decepcinado. Depois, eu fui para New York, e vi e ouvi a apresentação de Whitney para GOOD MORNING AMERICA, em 1 de Setembro. Foi um momento unico para mim, mas depois, senti aquela dor de ver uma Whitney com uma voz rouca, e sem força, mas ainda sim, a Diva transmitia emoção atraves do sofrimento, principalmente na emocionate homenagem que Whitney fez a mãe ao cantar a canção a faixa titulo: “I look to you.”

Voltando ao album, não era (e, não é) justo comparar a Whitney dos anos 80 e 90 com essa nova Whitney depois de tantas drogas. Sim, eu esperava mais baladas, mas, mesmo assim, achei "I look to you" um bom trabalho ! Se olharmos as canções sobre um ponto de vista da Whitney de hoje e não a Whitney quando cantou "All at once" (1987) : http://www.youtube.com/watch?v=t1Y5Ln9PzVw

Das duas baladas existente no cd, “ I Look to You” é a mais digna de ser ouvida. Vale elogiar o trabalho de R Kelly, que escreveu e fez a musica, especialmente para Whitney! Aqui: http://www.youtube.com/watch?v=HTSlKG2ZCq8 Whitney transcende a alma!. Mesmo gostando da mensagem em “ I Didn't Know My Own Strength”, eu achei a voz da diva um tanto quanto monotona. “ I Didn't Know My Own Strength” é composta por Diane Warren, mas não há um momento WOW na letra, mesmo tento tanto conexão pessoal com a Diva. A canção ganhou mais qualidade em versões ao vivo: http://www.youtube.com/watch?v=8BTPXgv8LGM or http://www.youtube.com/watch?v=-hy2IyvMvDg

Praticamente as outras conções estão sintonizadas com a musica de hoje: dance/club songs. "Million Dillar Bill"é a unica canção é que não tem um mensagem que parece foi que tirada da vida de drogada de Whitney. Uma canção alegre, mas fraca. Dificil de acreditar que foi Alicia Keys que a escreveu usando partes da canção “We're Getting Stronger” da cantora Loleatta Holloway, de 1976. Gosto da batida :"going left, right, up, down, got you spinning 'round and 'round", mas Whitney não conseguiu dar uma interpretação melhora da versão de estudio. Sempre acho que falta emoção quando Whitney canta essa canção. Veja aqui: http://www.youtube.com/watch?v=0WSd6eRUDQ8

"Nothing But love"- tem uma grande batida, e os vocais de Whitney são excelentes. Uma canção emotiva, onde a letra ataca todos que odeiam a diva. "A Song For You" é uma das minhas canções preferidas, mas essa versão de Whitney mesmo tão elogiada, eu preferiria mais como balada do que como uma “ club song.” Mas, ela atinge notas altas dando um show de vibrato. Adoraria ve-la cantando ao vivo, principalmente a nota que ela segura no final da canção. Ela deu o utero cantando “A song for you” como uma homenagem a Michael Jackson, em Roma. http://www.youtube.com/watch?v=_b-Y1qrv2Tw

Uma das minhas canções preferidas desse album é “Call You Tonight.” Bem gostosa de cantar. A letra é algo jovial e feliz! Gostei muito!. Algumas pessoas podem não gostar da letra de "Salute", mas essa é a minha canção preferida nesse album. Escrita e composta por R Kelly.

"Like I Never Left" foi uma das canções que "vazou" no ano passado. Produzida por Akon, e Whitney a co-escreveu. A versão do album é um pouco diferente do que a versão do ano passado. Gosto muito, mas poderia ter sido melhor se não tivesse o Akon cantando com a diva.

“Worth It” e “For the Lovers” são boas canções, mas não são incriveis!. Ambas são “club dance”, onde aqui muitas vão ficar levantando as mãos. “Worth It” é a cara da Mariah Carey.

Não sei o que eu sinto por “ I Got You.” Essa canção foi tambem co-escrita por Whitney, e produzida por Akon. Vai no estilo Jamaicano. Não é ruim, mas fica impressão que deveriam ter escolhido algo melhor. Eu apenas acho que essa faixa deveria ter vindo depois de SALUTE.

De um tudo, Whitney e Clive Davis fizeram um grande trabalho. As faixas tem tudo haver com o momento de Whitney, mesmo ela não sendo a compositora das canções, os produtores souberam encaixar tudo muito bem, e Whitney traz para o seu novo CD um lado bem pessoal como se ela nunca tivesse deixado o showbiz. Como fa da Diva, preciso ser sincero em destacar que nenhum dos albums da Whitney são perfeitos. Bem, “My love is your love” foi um album lindo, mas nem todas as canções são tão boas assim. Para mim, a trilha do filme "The Preacher's Wife" é o melhor cd da carreira da Diva.


Um coisa que não gostei do cd "I look to you" foi a capa a la "Gloria Maria"- uma Whitney muito seria por meu gosto!. Bem, o album vendeu 305,000 em sua primeira semana, ficando no topo dos 200 albums mais vendido da Billboard. Um belo numero!

Mesmo assim, a academia do Grammy ignorou a diva, e na cerimonia de 2010, Whitney não recebeu uma unica indicação o que achei uma injustiça!!!